Já escrevi anteriormente sobre esse assunto no artigo a indústria do sequestro de marcas on line, mas pesquisando na internet encontrei a Revista Veja falando sobre a mesma coisa (Fake News), e me senti na obrigação de ilustrar ainda mais sobre o assunto, hoje já existem profissionais especializados em construir e destruir marcas na internet, só é preciso ter dinheiro suficiente para jogar no time que está ganhando.
Desde que a internet foi criada a moderação de seu conteúdo sempre foi assunto polêmico, os limites de uma opinião pessoal sem compromisso com a verdade já norteou inúmeras ações nas varas cível e criminal, hoje a maior parte, para não afirmar que são todos, os políticos possuem assessores de imprensa especializados em minimizar ou esconder o impacto de suas ações polêmicas e potencializar ou viralizar suas ações mais populares, lamentavelmente o mundo dos negócios hoje segue o caminho da política e se utiliza de especialistas em formação de marcas na internet, sites especializados em reclamações com muito pouca ou quase nenhuma responsabilidade com o que neles é postada são utilizados por pessoas que jamais foram clientes ou se quer algum dia tiveram qualquer aproximação a fim de realizar uma relação de consumo com seu reclamado mas que fazem do seu direito de criticar uma verdade para formar a opinião de terceiros, o direito de opinião, a liberdade de expressão, para estes sites estão sempre acima de seu direito a honra, logo, se alguém postar que você faz ou fez alguma prática abusiva ou até mesmo criminosa por exemplo, o site nada irá fazer até que você solicite a retirada, e mesmo assim ainda corre grande risco de não haver a retirada, caso estes achem (pois se colocam como juízes) que não há nada demais nas imputações realizadas.
É uma pena, mas a maior parte das reclamações, críticas que são veiculadas na internet são criadas para formar a opinião de um terceiro, é fato que uma crítica dada por alguém que você nunca viu na vida mesmo assim acaba montando o conceito sobre a empresa, produto ou serviço que você está pretendo adquirir, e é neste caminho que seguem estes “especialistas” do assunto, aproveitando da fragilidade de um mercado sem moderação, pouco legislado e sem qualquer compromisso com a verdade.
É claro que também existe muita coisa boa na internet, apesar de ser um território quase sem lei, ainda há alguns locais onde podemos confiar, depoimentos em vídeo por exemplo onde um cliente coloca o rosto para dizer que contratou um produto ou serviço e que nele pode-se ou não confiar é algo que certamente causa mais valor pois ninguém faz um vídeo fake dando seu nome e colocando seu rosto associado a mera difamação sem compromisso com a verdade, precisamos ser atentos e cada vez mais responsáveis em nossas escolhas, mas jamais aceitarmos a condição de “Maria vai com as outras” deixando nossa opinião ser formada pela de terceiros.